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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Medo !


Que Deus não nos ouça!
Que fique tudo entre nós! 
Que os rumores não se espalhem noticiando os fatos!
Que os segredos permaneçam abstratos!


Dito isso, saí batendo a porta. 
Não imaginara que ao sair o mundo devoraria-me viva,
com a ânsia impiedosa de uma última refeição. 
Pobre criatura imaginativa e tola eu fora!


Vira o mundo rodopiar em saltos!
Para só depois entender.. Que nada seria completamente estático! 
Nem eu também seria ao perceber, 
Quantos segredos ainda teria a esconder.


A jovem que eu fora um dia guardara o que todos sabiam!
Tais segredos, não passavam de antigos e conhecidos medos.
O mundo admitira minha frágil existência,
dando-me total e completa aquiescência. 

Percebi que o mundo não se prende as fraquezas! 
Nem delas se ocupa ou faz oficio! 
Vicio não adquire a nos observar! 
Somos todos retratos do medo, pelo mundo a vagar.

Jaque
25/01/2011