Que Deus não nos ouça!
Que fique tudo entre nós!
Que os rumores não se espalhem noticiando os fatos!
Que os segredos permaneçam abstratos!
Dito isso, saí batendo a porta.
Dito isso, saí batendo a porta.
Não imaginara que ao sair o mundo devoraria-me viva,
com a ânsia impiedosa de uma última refeição.
Pobre criatura imaginativa e tola eu fora!
Vira o mundo rodopiar em saltos!
Vira o mundo rodopiar em saltos!
Para só depois entender.. Que nada seria completamente estático!
Nem eu também seria ao perceber,
Quantos segredos ainda teria a esconder.
A jovem que eu fora um dia guardara o que todos sabiam!
A jovem que eu fora um dia guardara o que todos sabiam!
Tais segredos, não passavam de antigos e conhecidos medos.
O mundo admitira minha frágil existência,
dando-me total e completa aquiescência.
Percebi que o mundo não se prende as fraquezas!
Nem delas se ocupa ou faz oficio!
Vicio não adquire a nos observar!
Somos todos retratos do medo, pelo mundo a vagar.
Jaque
25/01/2011