"Clarice Lispector diz :"Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou."
Eu escrevo o que sinto...Sobre tantas que sou.
Às vezes escrevo sobre as que não sou!
Não penso quando escrevo, apenas mecho e remexo nos sentimentos os sinto e me deixo levar!
Assim entrego-me ao desconhecido ,ao mundo dos sentimentos não vividos,dos prazeres que encantam-me e renovam-me a cada palavração!
Descubro caminhos jamais vistos,
invento novas histórias e faço composições,
alguns chamam de invenções!
Descubro-me e cubro-me de inspiração!
Hoje perdi minha inspiração sem máscaras!
O meu mais indecente estímulo!
"O prazer dos prazeres" , o de girar o mundo e perder o rumo.
Prazer dos boêmios, dos poetas loucos, dos vagabundos dos becos dos botecos das madrugadas.
Minhas palavras perderam os giros, os rodopios de minha sã embriaguês.
Lucidez me faz pensar!
Não quero mais pensar!
Quero beber a vida gole a gole bem devagar!
Goles gelados, desses ardem a garganta e lacrimejam os olhos!
Sou assim...Irresponsavelmente boêmia.
Sensivelmente apaixonada,indiscutivelmente alucinada.
Poeta das palavras loucas, de versos rimados, dos poemas tolos, toscos, embaralhados.
Vivo em saltos e sobressaltos, escrevendo fatos e descrevendo acasos!
"Mas de uma coisa eu sei...
Preciso que me embriagueis sem cessar!
De vinhos, de poesias ou de virtudes, como achardes melhor.
De preferência sem tréguas, contanto que me embriagueis de vida de luz e de versos assim como já dizia Charles Baudelaire"
Jaque
01/01/2011
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