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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

"Carência de Paz"

Não sei explicar essa minha carência de paz.
Quem nasce para a guerra não precisa dela!
É como se renegasse a mim mesmo ou procurasse um caminho único.
Meu caminho!

Fui preparado para a guerra.
Amo a guerra!
Na guerra ou na riqueza ou no mêdo as pessoas mostram-se.
Na paz vestem-se de véus!

Escondem gorduras,perfumam-se ,enrolam-se em tecidos finos,escondendo almas ásperas,incultas e fracas.

Não sei lidar com a forma.
Sou melhor no conteúdo.

As boas maneiras não garantem o alimente à mesa.
Prefiro os dentes!
Morder alimenta!

Eu quero a paz.
Os maneirismos.
O bem bom.
O não discutir.
O só sorrir.

O sorriso conquista o mundo...rico!
Num mundo faminto o sorridente será comido,pois na fome o que vale é a produção.

Quando eu sorrir,declarar-me-ei rico e estarei em paz!

Posso produzir para alimentar uma aldeia...de ricos,
mas não sei produzir mais do que preciso para quem recebeu em nome de Deus,alimentar sorrisos improdutivos.

Sempre li que a paz se conquista através da guerra.
Pensei que se conquistasse através da poesia!

Perdi!
Ao vencedor,tudo!

Perdi o direito de proteger meus amores.
Mas não perdi o direito de ama-las.

Minha pena e meu tributo de perdedor é escrever e relatar a contenda e a derrota.
Pago o preço como sempre paguei.



Esta história não termina aqui nem agora!
Histórias de lutas, perdas e ganhos , são eternas!
Quem sabe um dia o autor desta crônica bem escrita deseje dar continuidade a ela e eu estarei aqui para escrever com prazer para deleite daqueles que se interessarem em ler histórias da vida real.

Jaque



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